sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sra. Indiferença.


O prazer é todo seu, eu sei. Você não estava fazendo nenhuma falta na minha vida, que por sinal estava muito melhor sem sua presença. Ai, de repente, você chega, toma conta de tudo, como se todos os outros sentimentos fossem inferiores perante a sua prepotência tamanha, de querer dominar as situações e transformar as pessoas que são alvo da sua indelicadeza em seres solitários, sem carinho, sem afeto, sem atenção.

Juro que preferia o Ódio. É, aquele que nos deixa nas nuvens e que leva a culpa de ser o avesso do amor. Coitado dele, mal sabe que você, nobre e soberana Indiferença, machuca, maltrata, fere e mata muito mais.

E é em meio a essa situação que eu me pergunto: tanto sacrifício pra isso? Para a minha felicidade ser como o brilho da lua, que faz sucesso à noite, mas logo é ofuscada pelo Sol ao raiar do dia? (Convenhamos, e que Lua, hein?) Não, não me conformaria assim tão fácil. Preferia te perder e ter todo o seu desprezo do que não te ter por completo.

Portanto, minha cara senhora Indiferença, convido-lhe a sumir instantaneamente dos meus dias, do meu amor, da minha vida. Aqui você não é bem-vida, muito menos quem te traz.

E você, portador desse mal que me assola, fique sabendo que nunca me entreguei pela metade, por isso, não aceito esmolas, migalhas do seu amor.
Eu te quero como você sempre foi - meu, todo meu.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Palavras de um coração partido.


Logo eu que nunca pensei em arriscar tudo por um amor. É, eu só podia mesmo não ter certeza do que sentia quando pensei assim. Tanto arrisquei, me feri, quase morri... Por você, penso ser capaz de tudo, sem nenhuma restrição.
Mas você esqueceu de tudo que a gente viveu, dos nossos bons momentos, do nosso velho amor de sempre, que eu sonho, ainda, que seja pra sempre mesmo. Só eu penso assim, o problema é exatamente esse.

E como num pesadelo, você se foi! Sem dar tchau, adeus ou até breve. Deixou-me sozinha, incompleta, infeliz e cheia de dúvidas, dentre as quais uma não sai do meu pensamento um segundo: Por que dizer “não” ao amor?
Éramos completos, você com seu ciúme que me irritava, eu com meu jeito que te deixava inseguro; você com seu abraço, do que eu senti mais falta hoje, assim como vou desejar seus beijos até o ultimo dia da minha vida. Eu te fazia feliz, eu sei que sim e você, mesmo apunhalando meu coração, ainda me faz a pessoa mais realizada do mundo só em ver teu sorriso em uma fotografia daquelas que retratam um momento nosso, só nosso.

Meu único refúgio é acreditar que quando chega ao fim a gente sente. E eu não sinto. Eu acredito. Sim, muito. Acredito na gente, no nosso sentimento, nos nossos planos, na nossa vida. Isso me maltrata, mas me conforta por incrível que pareça.

Eu te amo, vai ser sempre assim. E isso você não pode me tirar.

Te espero, incansavelmente, te espero. 

ps: eu não consegui deixar transparecer nem a metade da dor que eu sinto agora, até porque, se tratando de sentimentos, é impossível descrever com perfeição.